Faltando menos de um mês para o primeiro jogo em casa pela Série D do Campeonato Brasileiro, o Brasil iniciará nos próximos dias um novo tratamento no gramado do Bento Freitas. Serão realizados alguns processos sob comando do vice-presidente de patrimônio e responsável pelo campo da Baixada, o engenheiro agrônomo Régis Andrades.

“Nivelamento de partes com buracos ou com desníveis (onde junta-se água nas chuvas), semeadura uniforme do azevém, irrigação manhã e tarde após semeadura. Adubação a cada sete dias após a germinação das sementes”, explica o dirigente xavante sobre o que será feito no campo. Régis ressalta que o gramado precisará de 15 a 18 dias de repouso.

O maior problema é que o Brasil vem treinando diariamente no Bento Freitas e durante a manutenção terá que voltar a utilizar a Arena Marini, às margens da BR-392. A mudança implica em gastos de deslocamento e tempo até o local.
Ainda não existe uma data definida para iniciar o tratamento. Enquanto isso, Régis explica que o uso diário ajuda para deixar a grama baixa. “Nosso gramado está judiado devido à intensidade de treino, mas como para a colocação do azevém temos que cortar o campo bem baixo para que a semente fique o máximo em contato com solo, estamos intensificando o uso agora que vai até ajudar nessa situação da semeadura”, afirma.

Outra questão que prejudicou a manutenção do gramado é que as chuvas e o vento atrapalharam a colheita, inflacionando o preço do azevém. “Em anos anteriores se comprava por R$ 5 a R$ 8 e esse ano está de R$ 12 a R$ 15 o quilo”, compara.

Durante a pré-temporada para o Gauchão, o gramado do Bento Freitas passou por aplicação de técnicas para nutrição, irrigação e nivelamento.